Três vídeos de uma época em que etiquetar não fazia parte das minhas (e circundantes) preocupações.

Hoje é mais difícil escapar a classificações (do género «Eh pá, gostavas disso? Mas esses artistas não são todos uns grandessíssimos… ingleses?»), mas a música continua a mesma.


Cruisin’

11Out06

Playlist no carro (ou «1.001 razões – vá lá, 9 – para não pedir boleia ao gajo do Estio»):

  • I Walk Alone (Saliva)
  • Burn In My Light (Mercy Drive)
  • Enter Sandman (Metallica)
  • Some Bodies Gonna Get It (Three 6 Mafia)
  • King of Kings (Motörhead)
  • Crank It Up (Brand New Skin)
  • This Fire Burns (Killswitch Engage)
  • Metalingus (Alter Bridge)
  • Abram Alas para o Noddy

Agora que faço (mal) as contas, há perto de 5 anos que não me apanham no escurinho do cinema.

Mas pelo que vejo por aí não tenho perdido grande coisa, donde nem sequer me dar ao trabalho de gastar um tusto em DVDs (nem, a propósito, em nenhum canal por cabo temático que se gabe de transmitir 700 filmes cuja assinatura faz com que cada um fique a meia dúzia de cêntimos, o que me leva a perguntar se devolvem o dinheiro por cada um que nós não virmos ou se é para fazer publicidade de merd# e tratar-nos como idiotas bem que podiam ir para o raio que os parta).

Mas divago.

Todavia, para manter uma perspectiva actual do que por aí se vai fazendo na Sétima Arte (e similares), aqui fica a ligação para o original.


É uma das práticas aqui do meio o pessoal referir-se a postas alheias e terminar com um lapidar «subscrevo».

Pois bem, à falta de arte para tocar ou cantar o que quer que seja (pelo menos de forma não criminosa), eu subscrevo na íntegra a sonoridade e o poema (mais que simples letra) desta música.

Por agora, aproveitar o resto de Domingo e fazer por ter uma boa semana.


Squidoo

08Out06

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Brinquedo novo: a ideia é reunir numa página uma série de recursos subordinados a um tema específico.

Eu, para quem qualquer site web2.0 é um prego à espera de ser martelado (sendo eu o martelo, entenda-se), não me lembrei de mais nada do que o tema «blogar» para experimentar aquilo.

Torna-se bastante interessante e há-de ser útil com outros temas (tipo filmes, livros ou outras tretas em concreto).

Fica aqui a ideia.


Epifania

07Out06

O regresso de um deus da blogosfera permite a demonstração prática de que a Santíssima Trindade é, de facto, Una:

Ele está aqui, aqui e aqui, se bem (mal) que o terço do Espírito Santo seja muito l-e-n-t-o a carregar.

Vê lá se te orientas e, depois, avisa. Em grande, como é teu hábito.


Existem apenas 10 tipos de pessoas: as que percebem binário e as que não.



Insónia

07Out06

…e, como tal, a pedir uma leitura absolutamente imprevisível e fora do habitual.

Após uns minutos especado a olhar para a estante, saco Uma Cidade Flutuante, de Júlio Verne, ed. do jornal Público de há dois anos, que narra uma viagem transatlântica.

Mais uns minutos (nem tanto, logo na pág. 7) e leio isto:

Os operários desembarcaram apressadamente e subiram os numerosos degraus que terminavam no portaló. Eu com a cabeça levantada e o corpo deitado para traz, como um forniste que vê um grande edifício, contemplava as rodas do Great Eastern.

Pois é, não faço puto de ideia do que é um forniste, mas o deitado para traz é que não me traz grande conforto intelectual.


Re-re-re-re-enviaram-me uma anedota em que um homem, confrontado com a escolha para mulher de entre três namoradas, cada uma agradando-o de forma diferente e em diferentes graus, pensa, pensa, pensa, pensa e no fim acaba por escolher a que tem as mamas maiores.

Mas qual era a dúvida?


Ninho de cucos

03Out06

O meu trabalho seria muito mais fácil se quase todos os colaboradores não fossem oligofrénicos bipolares com esquizofrenia paranóide. Mas não seria tão divertido, é certo…


WTF?…

02Out06

A template está toda marada, e desta vez não fiz nada.


BTW

01Out06

Navegando em silêncio, tranquilidade, com rapidez e em segurança: firefox com as extensões adblockplus (complementada com o adblock filterset.G), stop autoplay, McAfee Site Advisor, Flashblock e DownThemAll! (este último para descarregar tudo e mais alguma coisa).

O Opera traiu-me com a versão 9: lançada à pressa, inúmeros erros, cada RC dá cabo da que anterior arranjou e lá se foi o mito da fiabilidade do navegador norueguês (para se ter uma ideia como o Opera era, sempre anda por aí a versão 8.54).


É escusado

27Set06

Comprei uma revista de informática só porque aquela que uso quase diariamente no chamado vaso já era de Janeiro.

É claro que foi dinheiro jogado fora: quem tem net sabe todas aquelas notícias, novidades e o que mais lá aparece semanas antes de as ler na revista; e quem tem banda larga tem igualmente acesso facilitado ao software que vem no disco, que seria uma das principais razões para comprar a revista.

Ainda comprei a Exame Informática na esperança de estar algo distanciada do nível de outras, do género «Como ligar o computador à corrente: o curso interactivo» ou «Aprenda a usar o rato apenas com uma mão em dez lições» mas é mesmo escusado: está tudo igual.

Uma valente trampa.


Opinião

19Set06

Qualquer que seja, sobre o que quer que seja é, por natureza e quase definição, questionável.

Por exemplo, eu acho o binómio homem-blogue, no caso Pacheco Pereira-Abrupto, um fenómeno interesante: gosto de lá ir ler o que ele escreve, às vezes concordo, outras nem por isso. Recentemente, até fiquei algo «desiludido» com o menosprezo a que ele votou o Loose Change. Mas enfim, ninguém é perfeito.

Isto faz-me procurar a opinião unanime: uma utopia, provavelmente, já que diz o povo que não se pode agradar a gregos e troianos.

Mas ainda assim persisto e não desisto enquanto não encontrar aquela opinião que mereça o acordo de todos, independentemente de credo, raça ou religião: o Santo Graal da opinião.

Começo esta série com uma proposta, a saber:

O Gilberto Madaíl é um chulo.

Admito que possa ser polémica, mas não estou aqui a utilizar o termo chulo enquanto exploração sexual de meninas, mas apelando ao parasitismo social que tal (in)actividade implica. Pronto, já sei, dizem-me «tu estás a ser anti-patriótico e tal, o gajo da FIFA é muito mais chulo e mafioso que o português e não dizes nada».

Com efeito, Sepp Blatter tem um poder (e telhados de vidro límpido, cristalino e de uma espessura tal que mais uma corrente de ar e vai-se tudo) que não se compara ao seu thumbnail português, mas ao menos ainda tem a decência de não tingir as (poucas, é certo) profusões capilares de um alaranjado tipo Chelas.

Enfim, para já acho que basta para a defesa da sobremencionada expressão o Gilberto Madaíl é um chulo como proposta para (uma das muitas, espero) opiniões unívocas.


Se o futuro do mundo passa pelo Google, a coisa complica-se.

Pegando nesta tirada da imprescindível (se bem que algo intermitente) A Memória Inventada, a tradução do Google foi esta:

Fechar a foda acima.

Até dói.